Durante uma missão no Afeganistão a agente da CIA Carrie Mathison (Claire Danes) recebe a informação que o terrorista Abu Nazir planeja um novo ataque em solo americano utilizando-se de um americano convertido ao islamismo. Passados dez meses o Sargento Nicholas Brody (Damian Lewis) é resgatado depois de ficar cativo por 8 anos. Contando apenas com a ajuda de seu mentor, o experiente agente Saul Berenson (Mandy Patinkin), Carrie inicia uma investigação secreta sobre a conduta do Sargento e sua provável ligação com Nazir.
Esse é o mote de Homeland, série americana desenvolvida por Alex Gansa e Howard Gordon, que adapta a israelense Hatufim, e que segue a tendência norte-americana de utilizar a cultura do entretenimento para "vingar" derrotas bélicas sofridas pelo país. Esse conceito presente nos filmes da série Bradock e Rambo, que mostram ex-soldados voltando ao Vietnã para travar novas batalhas, aqui se faz presente na figura da agente que sofreu uma grande perda nos atentados de 11 de setembro de 2001 e fará o possível e o impossível (inclusive quebrar regras da CIA) para evitar um novo ataque em solo americano.
O maior trunfo de Homeland é seu impecável roteiro que além desenvolver bem as situações e os personagens possuí o ritmo certo não ficando frenético nem lento demais. A qualidade das atuações e de toda a produção são outros pontos fortes e o resultado é uma série inteligente, dramática, com boas doses de suspense e que busca mostrar que a guerra contra o terrorismo é apenas uma sequência de mortes (muitas vezes de inocentes) baseadas em ideologias radicais, incoerentes e torpes.O pior de tudo isso é constatar que as supracitadas ideologias motivam os dois lados do conflito.
A primeira temporada de Homeland já está disponível em dvd e a segunda temporada é exibida aos domingos às 23h no canal FX.
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